quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Temas preferidos

Um mês depois de iniciado o curso e prestes a criarem as cenas que serão materializadas até dezembro, os participantes enumeraram opiniões e preferências sobre aspectos essenciais do trabalho desenvolvido até agora. Veja neste post os temas prediletos da galera. Nos posts seguintes, mais revelações.

- Resgate dos sonhos perdidos da infãncia
- Natureza humana
- Extremos dos sentimentos
- O fantástico, o domínio do maravilhoso
- Cotidiano exótico (homens passando dias jogando poquer sem conseguir parar)
- Tudo o que é cômico
- Dar outras explicações para o que já foi explicado
- Aventuras que só podem acontecer nos domínios do imaginário
- Quando as possibilidades da fantasia invadem o que chamamos de realidade.
- Relação arquetípica entre o masculino e o feminino
- A incomunicabilidade contemporânea num mundo de recursos infinitos de comunicação.
- O cotidiano, falas das diferenças psicológicas e sociais.
- Circunstâncias em que um personagem precisa tomar decisões que dizem respeito ao bem estar de todos.
- Busca de realização de sonho existencial e o efeito da falta de coragem.
- Relações humanas, dramas particulares, comédias do dia a dia.
- Gostaria de escrever sobre tudo.
- Algo mítico, uma salada mitológica.
- Relações familiares vistas pelo ponto de vista das crianças

3 comentários:

  1. Os temas são ótimos, meu querido. Um deles, particularmente, me chamou a atenção, mas acredito que seja pelo que a gente sempre busca em projeto em desenvolvimento, "dar explicações para o que já foi explicado", me lembra dizer o que já foi dito, mostrar o que já foi mostrado, e a diferença ser justamente um olhar fresco sobre um velho tema, uma abordagem nova, outras visões sobre o mesmo fato. É um reinventar e se reinventar constante.

    Beijo grande.

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  2. isso é interessante, pois quase tudo existe e as vezes ainda não conseguimos desenvolver, e sim reprodizir. Dependendo da forma, é um começo bom. Todo mundo repete ates de ter identidade.

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  3. Gosto da expressão "olhar fresco" que você usou, Alê. Frescor é qualidade do que é vivo. E lendo tuas palavras me descubro redescobrindo que vale a pena ter cautela com palavras como "velho" e "novo". E lembro que a vanguarda muitas vezes acaba emergindo na possibilidade de descobrir possibilidades não exploradas naquilo que foi precipitadamente julgado como morto e enterrado. O chamado Renascimento (o movimento artístico que surgiu na Europa há quase 600 anos a partir de uma "redescoberta" de modelos estéticos gregos) é um exemplo bem interessante e definitivo dessa realidade.

    E é isso mesmo, Vanessa. Acho até que, mesmo repetindo, se estou de fato interessado e entregue a essa repetição, de corpo e alma, já haverá algo de meu naquilo. Ainda que naturalmente persista ali a imagem da criação imitada e da marca do artista que a criou, é minha alma que a vitaliza. A um olhar mais atento, já será possível ver minha marca - ainda que inexperiente, titubeante e insegura - dançando com a marca daquele que adotei como referência para meu aprendizado.

    Abração pra vocês

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