sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A entrevista 2 - Ajustes finais

Trabalhar com improviso, ainda que num exercício, não é algo que deixe um criador seguro ou tranquilo - claro que essa tensão faz parte da expectativa, mas o excesso dela pode desfocar e prejudicar o trabalho. Por isso, antes da entrevista, o clima indicou a necessidade de uma conversa com atores e dramaturgos para amarrar pontas ainda soltas. O desafio era grande: poucas referências sobre o universo e o passado dos personagens, a presença do público, a perspectiva permanente do inesperado. A hora de esclarecer quaisquer dúvidas e aliviar receios era ali. Depois que o trabalho começasse, mesmo sendo um improviso, a única opção - além da desistência - seria agir e deixar que o personagem viesse como pudesse.



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